29 - A espiral tridimensional das realidades

 



        Esta espiral descreve o processo de conhecimento da realidade, mais especificamente o modo como as coisas reais se inter-relacionam. Digamos pois, que o mundo real seja composto por infindáveis feixes, que partem de um centro, este que representa o primeiro passo. Nós somos naturalmente dotados dos 5 níveis de conhecimento da realidade; Começamos então num ponto central, e vamos entrando em contato com cada realidade que a vida proporciona, ao mesmo tempo que apuramos nossas características pessoais de níveis de conhecimento da realidade, aliás, o grande segredo está neste fato, pois o conhecimento mais complexo do mundo é inerente ao próprio sujeito, e não ao mundo.
A espiral representa um meio interessante para explicar este desenvolvimento, porque há somente uma linha que a compõe, ou seja: Falamos aqui à respeito de “um desenvolvimento” e não do desenvolvimento separado de cada realidade ( por exemplo: da musicalidade e do trabalho ) Na espiral há portanto uma explicação bastante apreciável da relação de uma realidade com a outra.
Na medida em que o ser se humaniza, e sai do centro da espiral, considera-se que quanto mais se afasta do centro maior fica o círculo, e maior fica o espaço de cada realidade ( que forma um pedaço de “pizza” ) Quando ocorre este aumento diz-se que a experiência fica mais intensa, talvez por isto tenha a tendência em ser também mais duradoura.
Na espiral encontramos dois pontos ( A e B ). O ponto A está mais próximo do centro quando comparado com o B, por isto é de maior simplicidade, no que se refere aos 5 níveis de conhecimento da realidade, não obstante nota-se que tendo o ponto A percorrido o círculo até chegar ao B houve um afastamento do centro do círculo, que traduz um desenvolvimento do indivíduo. Quando porventura este ponto adentra-se no âmbito da musicalidade já estará num nível de maior complexidade, mesmo que não tenha desenvolvido esta medida dentro da área da própria musicalidade, mas sim dentro de si próprio, pois as potencialidades perceptivas estão dentro do ser humano e não no mundo.
Não precisamos vivenciar uma determinada realidade para desenvolve-la porque o desenvolvimento está em nós e não na realidade. Um bom matemático pode ser um bom músico, basta codificar suas capacidades matemáticas ao conhecimento harmônico, rítmico, melódico, estético e filosófico da música e da composição musical. Um bom ator pode ser um bom recreador apenas adaptando sua capacidade sentimental e interpretativa.
Quando em nossas vidas paramos por um tempo determinada atividade, retomando-a num dado momento, percebe-se que nossa interpretação daquela mesma realidade será mais complexa. Isto é bastante evidente quando entendemos que a formação de um atleta deve dar-se num campo integral de vivências. Melhor seria colocar que a formação atlética é apenas uma das vertentes que formam um ser humano.
Há uma tendência de se colocar esteriótipos específicos nas pessoas: - Aquele ali é intelectual, este outro é atleta. – E assim por diante, num processo errôneo já que todos somos integrais. ( Ao menos em potencial. )
O que explica um atleta ter uma melhor performance quando está se ocupando de outras atividades que não são o treino? Daremos margem ao desenvolvimento de uma nova visão de treinamento de um atleta corredor, discussão esta que pode se aplicar perfeitamente à qualquer outra modalidade ou situação da vida...
A espiral tridimensiinal das realidades é uma espiral em que há um gráfico em forma de pizza com 8 pedaços cortados ou 8 portas cada porta representa uma direção no espaço como em uma rossa-dos-ventos com 8 direções, conforme sobe-se a escada e der uma volta completa na espiral você estará em uma altura mais elevada e haverá outra porta que representa a mesma direção ( exemplo noroeste ) se está na mesma direção quepresenta a mesma atividade exemplo guitarra, matemática ou filosofia, mas se está em outra altura da espiral em escada representa que esta atividade esta mais evoluída e complexa porque a espiral já passou por uma volta completa, exercendo-se em outras portas ( ou partes da pizza ) atividades diferentes. As atividades voltam a repetir a temática quando acessa-se uma porta que esteja na mesma direção da rosa-dos-ventos que esteja na mesma direção que a porta anterior mas numa altura da escada mais elevada, a escada sobe infinitamente pois o desenvolvimento é infinito. A pergunta é: Como uma atividade contribui para outra? Resposta: o seré um só: o ser integral. Temos como exemplos notáveis disto multi-istrumentistas, leitores ávidos por temas diferentes ( às vezes sub-temas dentro de uma mesma área ), triatletas, atletas de decatlhon, musicistas que tocam rock, jazz e blues ou matemáticos que estudam várias áreas da matemática. Por vezes a grade curricular de um curso específico  é composta por diferentes matérias e isto também é um exemplo de espiral das realidades tridimensional... o mais importante que o centro é quem sobe a escada ou seja: Você: “O ser integral”.
“A grande malandragem, ou uma outra maneira de desenvolver na atividade em questão é:   que você não precisa subir ( desenvolver o processo) através da escada em forma de espiral mas sim de elevador, caso suba de elevador você não muda a direção da sua atividade pois existem 8 elevadores um para cada direção na rosa-dos-ventos, ou seja um pra cada atividade, neste caso você continua o desenvolvimento mantendo o foco,o ponto, o centro,o cerne, o fulcro,o âmago, a essência,o eixo e o coração na atividade pré determinada e aumenta o nível de desenvolvimento daquela atividade em questão conforme sobe de andares no elevador... pode subir pela escada ou de elevador ou fazer um blend dos dois: Conforme meu amigo bruno disse no CLUBE DA ELETROPAULO: Jiu-jitso, Futebol americano e Windsurf tudo no eixo ( risos ) { quanto tempo e o quanto você pretende desenvolver em cada atividade é sua opção e escolha }”
“A grande ironia aqui é que por vezes para se tornar um ESPECIALISTA em determinada área é se necessário haver-se passado por um treinamento e desenvolvimento na espiral tridimensional das realidades. Quem disse que o especialista não domina outras sub-áreas ou áreas?”


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